Os analistas do Bernstein afirmaram em uma nota para seus clientes que “estamos entrando em uma nova era das criptomoedas, caracterizada pela adoção institucional sem precedentes, que transferirá capital dos mercados tradicionais para os mercados cripto. Este momento é único”.
Eles também destacaram o cenário macroeconômico favorável, com taxas de juros no máximo, inflação em baixa e possibilidade de estímulo monetário em um ano de eleições globais relevantes. “Não temos medo de ser otimistas, e somos grandes fãs do Bitcoin e das ações de mineração de bitcoin neste momento.”
Os analistas do banco esperam que os maiores gestores de ativos do mundo lancem um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin ainda em Janeiro deste ano. Embora possa haver uma correção de mercado após o anúncio, eles aconselham os investidores a focarem “nos vários catalisadores positivos para o Bitcoin (halving, aumento das taxas de transação, divulgação de ETF) durante o ano”.
“Não se deixe levar pelo efeito manada, compre na queda. ‘Vender no fato’ é perder uma oportunidade de 15-20%, mas também os retornos exponenciais que virão”, acrescentaram os analistas.
Um dos possíveis catalisadores para o aumento do preço do BTC em 2024 e 2025 poderia ser uma demanda maior do que a esperada dos tesouros corporativos.
“Prevemos que o bitcoin alcance recordes em 2024 no segundo semestre após o halving e termine o ano em torno de US$ 80 mil (baseado em nossa estimativa de custo marginal). Nossa projeção para 2025 é de US$ 150 mil como pico do ciclo.”
“As ações cripto despertarão o interesse institucional em 2024, à medida que os ursos ficam sem espaço (devido ao interesse de venda a descoberto) e os investidores de ações se sentem carentes de exposição ao cripto”.
Além disso, os analistas também esperam que o ETH seja o único ativo não-BTC a ter um ETF à vista.
“Combinado com suas taxas em alta, plano de escalabilidade e modelo de token sustentável, colocará o ETH como o principal ativo de tecnologia blockchain”, concluíram.